5 MITOS SOBRE O HIV QUE FORAM QUEBRADOS
Todas as pessoas estão sujeitas à infecção causada pelo HIV. Esclareça algumas dúvidas que ainda permeiam o vírus e saiba como se prevenir
O vírus da Imunodeficiência Humana (HIV é a sigla em inglês) se multiplica em uma velocidade surpreendente: são produzidos mais de 10 bilhões de novos vírus em um único dia. Durante o processo, surgem milhões de variantes geneticamente distintas das células originárias. Não há cura para o HIV, mas existem remédios e tratamentos que controlam a progressão da doença.
Atualmente, a expectativa de vida das pessoas que são soropositivas (termo usado para identificar as pessoas infectadas pelo HIV), se assemelha a dos indivíduos que não possuem o vírus.
Quando ocorre a infecção do HIV, o organismo acaba ficando suscetível a várias doenças oportunistas, já que o sistema imunológico é atacado pelo vírus. Muitas das complicações, incluindo a morte, são geralmente resultado de outras infecções que se desenvolvem no corpo por conta da baixa imunidade provocada pelo HIV.
Desde que surgiu, no início da década de 80, muito se especulou sobre o que era a infecção, sua causa e formas de transmissão. Hoje, apesar dos avanços da ciência em relação à doença, ainda existem muitos mitos e preconceitos.
Veja abaixo cinco mitos que já foram derrubados, mas ainda causam dúvidas em relação a esta Infecção Sexualmente Transmissível (IST).
1- O vírus HIV pode ser transmitido via oral, abraço ou aperto de mão.
MITO - Mesmo com as campanhas de conscientização, muitas pessoas ainda acreditam que o contágio pode acontecer via pele ou por meio da saliva. A transmissão só ocorre com a troca de fluidos corporais com pessoas infectadas pelo vírus, como sangue, sêmen, fluido vaginal e leite materno.
2- Todo portador de HIV tem AIDS.
MITO - Vale lembrar que o HIV não é sinônimo da SIDA. O primeiro é o vírus causador da infecção, o segundo, que é a doença em si, que só aparece quando a pessoa infectada tem seu sistema imunológico afetado, fazendo com que o corpo fique suscetível a outras doenças, como câncer ou tuberculose.
3- Sem sintomas, não há presença do vírus no corpo.
MITO - Uma pessoa pode viver cerca de 10 a 15 anos sem apresentar nenhum sintoma da AIDS. Após a infecção inicial, os primeiros sinais podem ser semelhantes a gripes, febres, dor de cabeça e garganta, não identificando o motivo real desses sintomas. Caso o indivíduo infectado não realize o tratamento,, o quadro pode se agravar para doenças mais graves e provocar a morte.
4- Mosquitos podem transmitir o HIV.
MITO - Apesar de o HIV ser transmitido por meio do sangue, o vírus não é transmitido via mosquitos ou insetos. Para haver a transmissão, o fluido contaminado deve penetrar no organismo da outra pessoa.
5- Portadores de HIV morrem cedo.
MITO - Indivíduos soropositivos que aderem ao tratamento, vivem tanto quanto pessoas que não possuem o vírus no corpo. Quanto mais cedo é detectada a presença de HIV no organismo e quanto antes é iniciado o tratamento, maiores são as chances do indivíduo viver normalmente.
Formas de prevenção
É importante nunca se esquecer de seguir medidas básicas de prevenção. Conheça as principais atitudes essenciais que precisam ser adotadas no seu dia a dia:
1- Sempre use preservativo durante a relação sexual;
2- Não compartilhe agulhas, seringas ou objetos cortantes;
3- Use luvas ao manipular feridas e líquidos corporais;
4- Certifique se o local faz uso de materiais descartáveis, ao fazer tatuagens e piercings;
5- Recomenda-se, periodicamente, a realização do teste rápido e exames para detectar a presença do vírus do HIV;
6- Grávidas infectadas precisam iniciar o tratamento quanto antes para que seja possível evitar a infecção do bebê.
Comentários
Enviar um comentário